A incrível história de como Minecraft quase levou seu criador a trabalhar na Valve
Enviado: Dom Dez 17, 2017 5:15 am
Se você viveu no planeta Terra nos últimos dois anos, já deve jogado, ou pelo menos ouvido falar, de Minecraft. O jogo de blocos dinâmicos criado por Markus “Notch” Persson virou uma verdadeira febre entre crianças e adolescentes, dada às possibilidades infinitas de criar coisas dentro do universo do jogo.
Pois bem, imagine você que, por um triz, toda a genialidade do designer quase se cruzou com a, tão genial quanto, Valve. O bater de asas da borboleta, que quase ocasionou em uma explosão (imagine esse encontro, cara), é relatado no livro Minecraft: The Unlikely Tale of Markus “Notch” Persson and the Game that Changed Everything (ou Minecraft: o Conto Improvável de Markus “Notch” Persson e o Jogo que Mudou Tudo).
De acordo com a obra, com o estouro de Minecraft, o produtor indie recebeu uma ligação da empresa de Gabe Newell, convidando-o para um café no escritório de Washington. Notch, que voou de primeira classe às custas da desenvolvedora, acabou permanecendo em territórios Valveanos mais do que o previsto, já que a visita, por fim, se tornou uma entrevista de emprego.
Com a iminência de uma resposta se fazendo necessária, Notch tinha seus planos de começar seu próprio estúdio, mas queria manter um pé pra dentro da porta; afinal a pessoa precisa estar muito fora de si para não considerar uma proposta de emprego em uma das maiores potências dos jogos da atualidade.
No entanto, a Valve não havia chegado até a Mojang, empresa de Notch, gratuitamente. A popularidade de Notch estava em alta devido às vendas absurdas de Minecraft. Segundo o relato, o indie chegou a receber uma notificação de bloqueio de conta no Paypal, já que os valores estratosféricos que circulavam por lá só poderiam indicar algum tipo de atividade criminosa. E assim, de “programador de fundo de quintal”, Notch se tornou uma das pessoas mais influentes no mundo dos jogos.
Mas ele não estava sozinho. Jakob “JahKob” Porsér, co-fundador da Mojang, se mostrava preocupado com a possível saída de Markus da empresa. Com a promessa de que voltaria para a Mojang em 24 horas, Notch meteu as caras. E os detalhes do livro são bastante curiosos:
“Markus lembra-se de sua visita ao QG da Valve como ‘um monte de impressões’. Antes de ser admitido para dentro do escritório, ele teve de assinar um termo de confidencialidade, prometendo não contar a ninguém sobre as produções quase terminadas que ele poderia ver lá dentro. Markus realmente apertou as mãos de Gabe Newell. O chefe da Valve estava bastante ocupado, Markus se lembra, mas o fato de que ele parecia conhecer tanto Notch, quanto Minecraft, foi uma grande honra.”
Antes de sacar que estava sendo testado, Notch contou para o representante de recursos humanos da Valve quais eram seus planos futuros para sua criação. Até mesmo um programa de exercícios havia sido preparado para a tal entrevista. Aparentemente, mesmo com a sinceridade um pouco prejudicial do produtor, a Valve almejava tê-lo em sua equipe. “Você é um programador nato, mas não está acostumado a trabalhar em grupo. Nós podemos ajudá-lo com isso”. “Nós gostaríamos de trabalhar com você, você está interessado em trabalhar para nós?”.
Bom, daí em diante, é possível imaginar o rumo que as coisas tomaram. Em uma das decisões mais difíceis de sua vida (conforme descrito pelo próprio), Notch respondeu, polida e firmemente: “não”.
“De alguma forma, eu senti que Minecraft seria, talvez, minha chance de criar uma Valve, mais do que trabalhar na Valve”. E assim, Markus e sua equipe jogaram tudo para o alto e passaram a se dedicar integralmente a um dos maiores jogos já lançados no mundo. E todos viveram felizes para sempre.
top essa historia nn
Pois bem, imagine você que, por um triz, toda a genialidade do designer quase se cruzou com a, tão genial quanto, Valve. O bater de asas da borboleta, que quase ocasionou em uma explosão (imagine esse encontro, cara), é relatado no livro Minecraft: The Unlikely Tale of Markus “Notch” Persson and the Game that Changed Everything (ou Minecraft: o Conto Improvável de Markus “Notch” Persson e o Jogo que Mudou Tudo).
De acordo com a obra, com o estouro de Minecraft, o produtor indie recebeu uma ligação da empresa de Gabe Newell, convidando-o para um café no escritório de Washington. Notch, que voou de primeira classe às custas da desenvolvedora, acabou permanecendo em territórios Valveanos mais do que o previsto, já que a visita, por fim, se tornou uma entrevista de emprego.
Com a iminência de uma resposta se fazendo necessária, Notch tinha seus planos de começar seu próprio estúdio, mas queria manter um pé pra dentro da porta; afinal a pessoa precisa estar muito fora de si para não considerar uma proposta de emprego em uma das maiores potências dos jogos da atualidade.
No entanto, a Valve não havia chegado até a Mojang, empresa de Notch, gratuitamente. A popularidade de Notch estava em alta devido às vendas absurdas de Minecraft. Segundo o relato, o indie chegou a receber uma notificação de bloqueio de conta no Paypal, já que os valores estratosféricos que circulavam por lá só poderiam indicar algum tipo de atividade criminosa. E assim, de “programador de fundo de quintal”, Notch se tornou uma das pessoas mais influentes no mundo dos jogos.
Mas ele não estava sozinho. Jakob “JahKob” Porsér, co-fundador da Mojang, se mostrava preocupado com a possível saída de Markus da empresa. Com a promessa de que voltaria para a Mojang em 24 horas, Notch meteu as caras. E os detalhes do livro são bastante curiosos:
“Markus lembra-se de sua visita ao QG da Valve como ‘um monte de impressões’. Antes de ser admitido para dentro do escritório, ele teve de assinar um termo de confidencialidade, prometendo não contar a ninguém sobre as produções quase terminadas que ele poderia ver lá dentro. Markus realmente apertou as mãos de Gabe Newell. O chefe da Valve estava bastante ocupado, Markus se lembra, mas o fato de que ele parecia conhecer tanto Notch, quanto Minecraft, foi uma grande honra.”
Antes de sacar que estava sendo testado, Notch contou para o representante de recursos humanos da Valve quais eram seus planos futuros para sua criação. Até mesmo um programa de exercícios havia sido preparado para a tal entrevista. Aparentemente, mesmo com a sinceridade um pouco prejudicial do produtor, a Valve almejava tê-lo em sua equipe. “Você é um programador nato, mas não está acostumado a trabalhar em grupo. Nós podemos ajudá-lo com isso”. “Nós gostaríamos de trabalhar com você, você está interessado em trabalhar para nós?”.
Bom, daí em diante, é possível imaginar o rumo que as coisas tomaram. Em uma das decisões mais difíceis de sua vida (conforme descrito pelo próprio), Notch respondeu, polida e firmemente: “não”.
“De alguma forma, eu senti que Minecraft seria, talvez, minha chance de criar uma Valve, mais do que trabalhar na Valve”. E assim, Markus e sua equipe jogaram tudo para o alto e passaram a se dedicar integralmente a um dos maiores jogos já lançados no mundo. E todos viveram felizes para sempre.
top essa historia nn